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terça-feira, 29 de julho de 2008

A HISTÓRIA INTERMINÁVEL


A História Interminável é uma singular fantasia épica com todos os requisitos do género: criaturas fantásticas, paisagens exóticas, florestas sombrias, encantamentos, rituais de cavalaria, espadas e amuletos, uma imperatriz Criança e tudo aquilo que possamos imaginar, visto que Fantasia é o próprio mundo da Imaginação. Tudo começa quando Bastian descobre um estranho livro numa não menos estranha livraria e se sente subitamente compelido a roubá-lo como se algo de mágico o estivesse a arrastar para uma perigosa aventura.
Solitário e tímido, Bastian entrega-se à leitura, descobrindo 'A História Interminável'. À medida que o vai lendo, descobre-se a ele próprio na terra da Fantasia, que está aos poucos a ser destruída pelo Nada. A Imperatriz de Fantasia, que está gravemente doente, manda um jovem guerreiro, Atreyu, com a missão de salvar Fantasia. À medida que Bastian lê as aventuras de Atreyu, torna-se também parte da história, descobrindo que só ele afinal tem o poder para salvar Fantasia da destruição.
Um clássico absoluto para quem gosta de literatura fantástica e de uma grande aventura.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

PRINCESAS: ESQUECIDAS OU DESCONHECIDAS...

Em Princesas, encontram-se Cinderela e algumas celebridades, mas principalmente princesas esquecidas, princesas injustamente ignoradas. Mas não é só. Há histórias, anedotas, segredos e retratos. Há coisas que fazem rir, que dão medo, e outras ainda que fazem sonhar. Mas não é só. Não há só princesas. Há também pedrinhas, sombrinhas e beijos. Jardins, um príncipe, borboletas negras. Um planisfério, mistérios. E amor. Como sempre. Mas não é só. Princesas fala de princesas como nunca antes se falou, mostra-as de uma forma como se nunca viu. Mas não é só...




Este livro extraordinário não seria o mesmo sem as ilustrações de Rebecca Dautremer.



Outros livros editados em Portugal e ilustrados por Dautremer:











domingo, 27 de julho de 2008

BARALHANDO HISTÓRIAS

Porque a história do "Capuchinho Vermelho" e suas variações me fascina sempre... Porque Gianni Rodari é incontornável... Porque Alessandro Sanna faz um jogo de formas gráficas, com recortes de papéis pintados, sobreposições, pinceladas cheias de cor, traços simples e extremamente expressivos, num movimento plástico no branco das páginas duplas. Vale imenso a pena visitar a página de Alessandro Sanna...



Partindo de um clássico da literatura para a infância – a história do Capuchinho Vermelho – Rodari propõe, numa narrativa onde o contador de histórias e o ouvinte dialogam e cruzam opiniões, uma original recriação daquela história, cheia de erros e de imprecisões, motivadas pela falta de paciência do avô para contar histórias. De algum modo, ressalta desta publicação, para além do humor que resulta dos erros e das sucessivas correcções, a ideia de que, para o pequeno ouvinte, mais importante do que o conteúdo da história ou da forma de contar, é a relação existente com o avô, o afecto e a proximidade que partilham. As ilustrações acompanham o texto, dando conta das diferentes versões que vão sendo narradas, incluindo tanto os erros do avô com as correcções da criança.

sábado, 26 de julho de 2008

EM NOME DO AMOR


A necessidade de ler sempre (o que me apetece, nem sempre aquilo que me obrigam...) e a emergência de alargar os horizontes em relação a um público mais crescido que "os meus meninos de sempre" fez-me ir tropeçando numa série de "romances juvenis" espectaculares. Partilho mais este...


O romance Em Nome do Amor tomou de assalto o universo literário e enriqueceu-o de uma forma súbita, avassaladora e irreversível.

A ilustrá-lo, os prémios que recebeu — o Guardian Children's Fiction Prize de 2004 e o Branford Boase Award de 2005 —, e a sua publicação em diversos países europeus.

Fascinante, intemporal e luminoso, este livro imerge-nos num mundo de sonho, beleza e magia, um mundo que vamos conhecendo pelos olhos da protagonista, Daisy, uma jovem de quinze anos, de Nova Iorque, que vai passar o Verão a casa da tia e dos primos, numa quinta do interior de Inglaterra. E é na idílica atmosfera rural inglesa, que Daisy descobre a dor e a alegria dos afectos mais profundos e do primeiro amor.

Uma obra maravilhosa, de grande sensibilidade literária e emocional.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

O POLEGAR DE DEUS


A família Yelnats tem uma longa tradição de... azar, por isso, não é assim tão surpreendente que Stanley, devido a um desafortunado erro judicial, acabe por ir passar uma "temporada" a um campo de correcção para menores, chamado Camp Green Lake.
Não havia lago - estava seco há mais de cem anos - e as instalações tinham pouco de campo verdejante. Todos os dias, sem excepção, os rapazes tinham que cavar um enorme buraco por dia na dura e ressequida terra junto ao leito do inexistente lago. O guarda do campo defendia que aquele inútil trabalho ajudava a construir o carácter dos rapazes durante a "estadia" em Camp Green Lake, mas cedo Stanley desconfiou de algo mais…E o seu contrato com Zero "- Eu ensino-te a ler se quiseres - disse Stanley. " muda tudo...
Esta enigmática narrativa, onde podemos encontrar momentos de grande diversão e profunda seriedade, e que tão depressa se torna sombria como reluzente, revela claramente que a mão do destino esteve em intenso trabalho no desenrolar da vida dos seus personagens desde há várias gerações.
Um conto sublime sobre crime, castigo e redenção,onde o desenvolvimento de temáticas tão adultas é brilhantemente transportado para um público mais jovem.
Magnífico o americano Louis Sachar!

sábado, 19 de julho de 2008

HÁ 17 ANOS, FOI... UM DIA DESSES


Um dia desses


de tanto me perder, de andar sem sono

por essa noite sem nenhum destino

por essa noite escura em que abandono

uns sonhos do meu tempo de menino

de tanto não poder mais ter saudade

de tudo o que já tive e já perdi
dona menina, eu me resolvo agora

a ir-me embora pra bem longe daqui.


um dia desses eu me caso com você

você vai ver ai, ai, você vai ver

um dia desses, de manhã, com padre e pompa

você vai ver como eu me caso com você


meu pobre coração não vale nada

anda perdido, não tem solução

mas se você quiser ser minha namorada

vamos tentar
não custa nada

até pode dar certo

ai ai

e se não der eu pego um avião, vou pra xangai

e nunca mais eu volto pra te ver.


Adriana Calcanhoto (ouvir aqui)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

X PALAVRAS ANDARILHAS


CONFERÊNCIA DE ABERTURA COM Michèle Petit, antrópologa e autora de Éloge de la lecture: la construction de soi (2002) e Une enfance au pays des livres (2007), entre outros.
"Recordo frequentemente que as bibliotecas não são apenas templos da informação, mas também os conservatórios de sentidos. Qualquer ser humano tem, de maneira vital, necessidade de ter à sua disposição espaços onde possam encontrar mediações imaginárias e simbólicas para pensar a sua vida, dar forma simbolizada às suas emoções, às suas esperanças, às suas revoltas, aos seus temores; para fazer um relato da sua própria história, uma história sempre recomposta, sempre retomada. Somos seres de relatos, das histórias, da narração, não esqueçamos disto. E os jovens que ouvi me fizeram compreender que é muito mais fácil pensar a sua própria história num conjunto se for “povoando-se” de numerosas pequenas histórias das quais se apropriam."
TODAS AS INFORMAÇÕES aqui!
INSCRIÇÃO ATÉ 12 DE SETEMBRO

sábado, 5 de julho de 2008

OS JOVENS E A LEITURA

Uma abordagem excepcional desta temática por Manuela Barreto Nunes:
Professora auxiliar e directora da Biblioteca Geral da Universidade Portucalense, onde coordena o Curso de Especialização em Ciências Documentais, e o Doutoramento em Documentação e Informação Científica, este outorgado pela Universidade de Granada.


sexta-feira, 4 de julho de 2008

MERGULHAR NA LEITURA


Um desafio para este Verão!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

ABC3D



Fascinante!