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sábado, 20 de dezembro de 2008

O ELEFANTE COR-DE-ROSA

Uma alegoria de uma professora aprisionada num sistema educativo em que não acreditava...

A história desenrola-se em torno de um pequeno elefante cor-de-rosa, que é a cor dos sonhos das crianças, e fala-nos, num primeiro momento, do “mundo amável” em que ele vivia, juntamente com outros elefantes cor- -de-rosa. Era um mundo de paz e de alegria, onde não havia sofrimento. Confrontado, num segundo momento, com a morte inesperada deste seu mundo, o elefante vê-se obrigado a partir e acaba por ir viver para a imaginação de uma criança!

Uma história de sonho e fantasia, que aborda, porém, ainda que de forma magistralmente subtil, valores tão importantes como a amizade, a solidariedade e a entreajuda. Aparentemente simples, na forma e no conteúdo, este pequeno conto revela-se, afinal, fortemente cativante, seduzindo tanto pela riqueza das emoções que desperta como dos simbolismos que encerra – tão ao jeito de Luísa Dacosta!
(Fonte: Editora Asa)

Esta é a sinopse que encontramos no site da editora mas quem esteve no passado dia 16, na Fundação Calouste Gulbenkian, na XVIII Conferência sobre Literatura Infantil, e ouviu o relato apaixonado da autora sabe de que mundo de paz e de alegria, onde não havia sofrimento é que fala a sua história. Nasceu no coração de uma professora diferente, que se viu confrontada com um estágio "salazarento", nas suas palavras, e que escreveu este conto maravilhoso como fuga daquele mundo em não se revia. Nunca mais vou ler este livro com os mesmos olhos...

Que bom seria se esta "crise" nas escolas originasse menos mal-estar e aparecessem bons textos como este, numa catarse mais criativa e simbólica que alguns cartazes que fomos vendo pelas ruas...

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