Chegámos cedo para ouvir os "Mestres"...
DANIEL PENNAC, excelente comunicador, falou-nos do seu "DESEJO DE LER", do não desejo dos seus alunos e de como nasceu "Como um romance".
"O VERBO LER NÃO SUPORTA O IMPERATIVO. É uma aversão que compartilha com outros: o verbo "amar"...o verbo "sonhar"..."
Ana Garcia Castellano encantou porque contou
e, com contos e o sentido que os contos (lhe) nos dão,
falou do seu ofício de narradora.
Ana Margarida Ramos ensina-nos a olhar, vendo e lendo, as imagens dos livros ilustrados sob um ponto de vista novo.
António Mendoza Fillola, não encontrou aqui um público à sua altura. Para uma sala que se foi esvaziando, abordou a questão da interacção texto-leitor numa perspectiva conceptual que, infelizmente, não cativou a audiência.
José Luís Polanco explicou o percurso do grupo PEONZA e a sua necessidade de, após algum tempo de animação da leitura, se impôs "O RUMOR DA LEITURA", analisando a questão recorrente da animação vs promoção.
Um dia cheio e em cheio!!!
E, porque o ambiente em Beja se transfigura com tanta gente criativa e interessante, os locais paravam, entravam e perguntavam:
- Do que se trata?
- Dos livros, das leituras, das histórias...
Impossível esquecer o comentário deste genuíno alentejano:
- Disso da leitura e da escrita nã sei nada!...Ah... mas se gosto de ver tanta mulher bonita!!!!
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